A Ditadura Militar como exemplo de uma história que ainda permanece

 

 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

A Ditadura Militar como exemplo de uma história que ainda permanece

 

 

Rafael Ferreira de Campos

 

Nº USP: 8030440

 

Ensino de História: Teoria e Prática VESPERTINO Antônia Terra

SÃO PAULO – 2014

 

 

TEMA: A Ditadura Militar como exemplo de uma história que ainda permanece

 

 

Inicialmente, o professor deve considerar que para maior aproveitamento da atividade por parte dos alunos, é necessário ter acesso aos seguintes equipamentos: Notebook, retroprojetor e, dependendo do caso, um rádio . Caso não for possível a utilização dos mesmos, a disponibilização de textos, músicas e imagens serão restabelecidos de acordo com o critério do docente.

 

 

OBJETIVO: Através de debates, análise de textos, charges e músicas, trabalhar não só o Regime Militar propriamente dito – situando as práticas de tortura e repressão e os movimentos de protesto – , como também as suas permanências. A ideia é que as atividades mostrem aos alunos a proximidade existente entre eles e a disciplina de História, assim como a sua importância para o desenvolvimento de uma consciência crítica.

 

 

Uma análise das formas de socialização entre adolescentes na Vila Cruzeiro na segunda metade da década de 1970 e de 1980

Aluno (a): Daniel Gomes de Carvalho

Disciplina USP: Uma História para a Cidade de São Paulo: Um Desafio Pedagógico
Docente responsável: Antonia Terra Calazans Fernandes
 

 

 

     Este trabalho tem como objetivo realizar uma análise comparada das formas de socialização entre adolescentes de 15 a 18 anos, na Vila Cruzeiro, na segunda metade da década de 1970 e de 1980; o trabalho será estruturado de maneira didática, com a finalidade de ser útil a um professor. Várias atividades e reflexões foram sendo sugeridas ao longo do trabalho; longe de fornecer ao professor um roteiro a ser seguido, são apenas propostas que devem ser utilizadas de acordo com a necessidade, condições, ritmo e interesse de professores e alunos. Boa parte das propostas de uso desse material foram pensadas para alunos de 15 a 18 anos, para os quais a comparação seria mais direta.

     Para cumprir esse objetivo, foram entrevistados os irmãos Maria Cristina, que viveu a adolescência na Vila Cruzeiro (o nome oficial do lugar é Várzea de Baixo, porém, os habitantes não usam tal denominação) no fim da década de 1970, Rogério da Silva (ainda residente no local), que viveu sua adolescência no fim da década de 1980, e José Pereira da Silva, pai de

Paulistanas

 Universidade de São Paulo

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Sequências Didáticas Paulistanas
Disciplina: Uma História para a Cidade de São Paulo: Um desafio Pedagógico
Docente: Profa. Dra. Antonia Terra Calazans Fernandes
Discente: Wellington Migliari – No USP 3709638
São Paulo
2013
 
 
 
 
 
Seguindo Sequências Paulistanas
 
 
1. Introdução: aspectos presentes no passado
 
O valor dos rios estava, aparentemente, menos em servirem de vias de comunicação do que de meios de orientação.1
 
A cidade de São Paulo não apenas tem trânsito caótico, mas impossibilita demais a vida de seus cidadãos por não dispor de um sistema de transportes adequado. Isso não é novidade para nenhum aluno do último ano do Ensino Médio. São milhões de trabalhadores e transeuntes que se deslocam dia-a-dia, muitas vezes, discentes de escolas públicas e seus próprios pais. No município de São Paulo, a realidade precária dos transportes públicos afeta, direta ou indiretamente, a todos. Tal locomoção problemática incentiva mais o uso dos meios de transporte privado, impede a sociabilidade de cidadãos e ainda dificulta o preceito constitucional de ir e vir.