As Pinturas Históricas na Construção da Identidade e Memória Nacionais Brasileiras

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: AS PINTURAS HISTÓRICAS NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E MEMÓRIA NACIONAIS BRASILEIRAS
 
Luciano Ayres Vianna
Ensino de História: Teoria e Prática
Nº USP 8576223
Prof. Antônia Terra
Vespertino
2017/1
SÃO PAULO
2017
 
 
FICHA TÉCNICA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
 
Tema: As pinturas históricas na construção da identidade e memória nacionais brasileiras.
 
Objetivos: Problematizar a construção da história nacional brasileira oficial a partir das pinturas históricas. Ensinar a ler e interpretar documentos históricos, principalmente as fontes visuais.
 
Duração: 4 aulas.
 
Público alvo: Ensino Médio.
 
Descrição: Serão analisadas pinturas históricas do final do século XIX que foram encomendadas pelo governo para a construção de uma identidade e memória nacionais. Serão utilizadas obras dos pintores oficiais do Império: Victor Meirelles e Pedro Américo. Paralelamente, será ensinado como lidar com documentos históricos, obviamente, com ênfase nas fontes visuais. A todo tempo será incentivada a participação e reflexão dos educandos, de forma que serão empregados exercícios de discussão e análise constantemente. Invariavelmente, os alunos terão contato com alguns episódios importantes da História do Brasil, como o “Descobrimento”, a Independência. Serão minimizadas as exposições do professor puramente, se atendo a passar informações chave, a fim de que os alunos cheguem às conclusões sozinhos. Afinal, deverão ser capazes de analisar uma obra de arte visual; conhecer melhor a História do Brasil; e entender como se deu a construção da identidade e memória nacionais brasileiras, em um processo orientado pelo próprio governo com uma finalidade bem peculiar.
 
 
Obras analisadas:
Primeira Missa no Brasil, Victor Meirelles (1860)1
O Grito do Ipiranga, Pedro Américo (1888)2
D. Pedro II na Abertura da Assembleia Geral, Pedro Américo (1872)3
___________________________________________________________________________________________________
1 Item 1 do Anexo
2 Item 2 do Anexo
3 Item 3 do Anexo
 

Conflitos em torno da demarcação de terras no Brasil.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Conflitos em torno da demarcação de terras no Brasil.

Érica Alves Cavalcante/nº USP: 7286106

2016

 

 

DISCIPLINA: ENSINO DE HISTÓRIA: TEORIA E PRÁTICA

DOCENTE: PROFA. DRA. ANTÔNIA TERRA CALAZANS FERNANDES

 

Tema: Conflitos em torno da demarcação de terras no Brasil.

 

Público Alvo: Alunos da 1ª série do EM. Nº de aulas: Média de 09 aulas. Objetivos:

  •     Analisar distintos interesses na demarcação de terras indígenas no Brasil.
  •     Analisar estratégias de povos indígenas na luta por seus direitos.
  •     Desenvolver a habilidade de analisar documentos históricos.
  •     Identificar a importância religiosa, simbólica, econômica e política na relação de povos indígenas com a terra.
  •     Reconhecer  e  problematizar  a  forma  como  os  indígenas  são  apresentados  na atualidade: dizimados, vítimas, isolados na natureza.
  •     Refletir sobre a política indigenista do Estado brasileiro na atualidade.

 

Apontamentos preliminares:

 

A proposta a seguir foca o trabalho com o que Antoni Zabala chamou de conhecimentos factuais, procedimentais e atitudinais. Espera-se que os alunos reconheçam a importância da demarcação   de   terras   para   diferentes   povos   indígenas,   que   os   identifiquem   como protagonistas  da  própria  história,  que  reconheçam  que  o  número  de  indígenas  tem aumentado e que, portanto, a ideia de contínuo desaparecimento é uma falácia, mas também que desenvolvam habilidades necessárias para a análise de documentos de diferentes naturezas, que desenvolvam a habilidade de fazer inferências, de comparar fontes e opiniões, de comunicar por meio de diferentes linguagens (escolhidas para a apresentação que será desenvolvida para o restante da turma) e que atuem de maneira colaborativa para que possam expor os resultados de suas pesquisas.

 

Nesse sentido, cada um dos momentos propostos na presente sequência didática, têm intenções educacionais claras e relacionadas entre si, capazes de auxiliarem na consecução dos objetivos. Vale destacar, entretanto, que sugere-se que o(a) professor(a) promova a mediação da aprendizagem, que munido(a) dos objetivos aqui elencados e de outros que a eles possam ser somados, não apresente respostas prontas aos alunos, mas os auxilie a fazerem inferências e a construírem suas compreensões sobre a temática.

 

Em síntese, espera-se que o trabalho com essa proposta possa ser conduzido considerando, efetivamente, as funções cognitivas (segundo a teoria de Feuerstein) que precisem ser desenvolvidas com o grupo foco e que os alunos sintam-se instigados em aprender mais e mais sobre esse tema.

 

Estratégias:

 

1º momento: Explique aos alunos que “os conflitos em torno da demarcação de terras no Brasil” será o tema das próximas aulas. Então faça questionamentos para verificar seus conhecimentos prévios sobre o tema. Registre as ideias centrais de seus alunos na lousa, compondo uma tempestade de ideias. Seguem sugestões de questionamentos:

O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula

Arquivo Público do Estado de São Paulo
Núcleo de Ação Educativa
Oficina Pedagógica: O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula
Graduando: Eneas Sicchierolli Neto (Universidade de São Paulo – FFLCH-USP)

 


1. Tema: As décadas finais de vigência da escravidão no Brasil (século XIX) e o processo que levou a emancipação da população escravizada.


2. Título: A conquista do fim da escravidão no Brasil: as formas de resistência da população negra escravizada e o movimento abolicionista e parlamentar.


3. Justificativa:

     Discute-se hoje em dia a importância de a educação brasileira incorporar temáticas relativas à História da África e da Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares. Esse foi, justamente, o objetivo da Lei 10.639/03, sancionada pelo ex-presidente Lula em 2003. Mesmo assuntos tidos como “clássicos” do currículo escolar do ensino de história como a temática da escravidão e do processo de abolição da escravatura no Brasil costumam ser marginalizados ou tratados de forma inadequada e superficial, com se não guardassem nenhuma relação com o presente tanto nos materiais didáticos disponíveis quanto pelos professores em sala de aula.